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MAUS TRATOS NA INFÂNCIA E O SISTEMA LÍMBICO - artigo cientifico

MAUS TRATOS NA INFÂNCIA E O SISTEMA LÍMBICO                                               Carla Helena Gräff ¹                       ...

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

— INCLUSÃO ESCOLAR - Desafios para o professor contemporâneo

  INCLUSÃO ESCOLAR
Desafios para o professor contemporâneo
Prof. Ms. Matilde Scheid
Algumas demandas...
Necessidade de construir saberes ...
Divulgar os conhecimentos adquiridos com cada aprendizado...
  A necessidade de rever a teoria que embasa a sua prática
  Continuidade da formação
  Construir redes de diálogos intersetoriais
  O professor e a inclusão escolar…
  “A educação inclusiva, fundamentada em princípios filosóficos, políticos e legais dos direitos humanos, compreende a mudança de concepção pedagógica, de formação docente e de gestão educacional para a efetivação do direito de todos à educação, transformando as estruturas educacionais que reforçam a oposição entre o ensino comum e especial e a organização de espaços segregados para alunos público alvo da educação especial.”
  “Nesse contexto, o desenvolvimento inclusivo das escolas assume a centralidade das políticas públicas para assegurar as condições de acesso, participação e aprendizagem de todos os alunos nas escolas regulares, em igualdade de condições”.
  “A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008), tem como objetivo garantir o acesso, a participação e a aprendizagem dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades / superdotação na escola regular, orientando para a transversalidade da educação especial, o atendimento educacional especializado, a continuidade da escolarização, a formação de professores, a participação da família e da comunidade, a acessibilidade e a articulação intersetorial na implementação das políticas públicas”.
  O papel do professor e a inclusão escolar
  A partir do discurso da inclusão escolar: saberes tornam-se cada vez mais necessários
  Ao professor é confiada a tarefa de educar este aluno que parece necessitar de práticas que envolvem saberes específicos
  INCLUIR
  inserir, introduzir, abranger, conter em si
  INCLUSÃO
  colocar para dentro, enclausurar uma coisa na outra
  De que inclusão estamos falando?
  A inclusão como experiência
  A experiência como aquilo que nos forma e nos transforma.
  A experiência como sendo única, significativa e irrecuperável, pode ser usada como um princípio norteador de nosso trabalho como professores
  Aquilo que nos passa e não nos deixa sermos o que éramos antes, pois quando vivida intensamente no grupo gera mudanças no mesmo.
  Inclusão como possibilidade...
  Inclusão + integração
  Mudança de olhar para construir outras pedagogias
  Posições flexíveis baseadas na ordem das experiências e dos saberes.
  Compromisso da escola
  PROCESSOS DE IN / EXCLUSÃO
  Inclusão e exclusão como faces de uma mesma moeda
  Redução da inclusão ao “estar junto”, a proximidade física, a ocupar o mesmo espaço.
  Inclusão e exclusão como processos que se produzem mutuamente e que não podem ser pensados de forma separada.
  Deficiência X Diferença
  A emergência do discurso da inclusão das pessoas com deficiência na escola parece apagar outras situações de exclusão [...] uma pessoa com deficiência pode ser um diferente, mas não encerra em si toda a diferença. (LOPES, 2003)
  Marca no corpo
  Marca especial
  Igualdade X Diferença
  Igualdade não como contrário de diferença.
  Igualdade de direitos, de acesso, de condições, de permanência, de aprendizagem
  Inversão da lógica: buscar pelas diferenças e não pela igualdade.
  Diferença
  Entender a diferença pela diferença não permite que ela seja enquadrada ou mesmo nomeada.
  A diferença pela diferença é aquilo que nos constitui, que nos faz pensar, sentir e agir diferente. Aquilo que nos faz únicos, diferentes. Está para além da materialidade física, é uma produção histórica, política e cultural.
  A Pedagogia necessita de novas exigências; uma pedagogia ainda não inventada ou ainda não inscrita nas instituições escolares
  Na impossibilidade de produzir saberes específicos sobre estes alunos, os professores buscam pelos especialistas
  Práticas… Novas? Outras?
  A  escola vive hoje um momento histórico:
  Inclusão de todos
  A presença dos especialistas
  A preocupação com as famílias que não estão em conjugação com a escola
  A exigência de novas formas de atuação
  Fabris e Lopes (2006,p.5)
  Independentemente da sua condição biológica, cognitiva, física, psicológica, eles continuam sendo sujeitos da educação, sujeitos que estão na escola.
  Assim, são alunos que podem e devem ocupar outras posições neste contexto, e que necessitam de novas metodologias, que não estejam filiadas necessariamente a um ideal de normalidade.
  Trabalhar com a diferença...
  Pensar o diferente como uma possibilidade que, justamente por sua diversidade, tem algo a negociar, a ensinar e a aprender
  No lugar da tolerância e da necessidade do diagnóstico, é preciso uma nova forma de ensinar e aprender que terá que ser inventada com os próprios sujeitos da diferença. (Fabris e Lopes, 2006).
A diferença não pede tolerância, respeito ou boa-vontade. A diferença, desrespeitosamente, simplesmente difere.
(SILVA, 2002, p. 66)


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