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MAUS TRATOS NA INFÂNCIA E O SISTEMA LÍMBICO - artigo cientifico

MAUS TRATOS NA INFÂNCIA E O SISTEMA LÍMBICO                                               Carla Helena Gräff ¹                       ...

sábado, 23 de janeiro de 2016

MITOS E VERDADES SOBRE O TDAH ENTENDENDO PARA INCLUIR


FONTE E-BOOK TDAH NEUROSABER

MITOS E VERDADES
SOBRE O TDAH
ENTENDENDO PARA INCLUIR
POR DR. CLAY BRITES - NEUROPEDIATRA
Dedico este texto aos meus pacientes, seus familiares, professores
e profissionais da Saúde e educação que constantemente
tem que lidar com o preconceito e a desinformação
acerca deste tema.
A vocês meu mais profundo respeito!!!
DR. CLAY BRITES - NEUROPEDIATRA
Pediatra e Neurologista Infantil
Doutorando em Ciências Médicas (UNICAMP)
Mitos e verdades sobre o TDAH: Entendendo para incluir
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Foi-se as época em que nos baseávamos em tradições
e mitos para definirmos uma rotina ou decidirmos sobre um
tratamento. A expansão do conhecimento médico e o avanço
das pesquisas científicas e da neurociência veio trazer um
novo paradigma de como entender e desfazer incertezas. Em
várias áreas da medicina muito do que se achava foi suplantado
por outras evidências e tornado, assim, uma nova verdade.
É muito comum, nas mais diversas áreas da Saúde e da
Educação, aparecerem comentários e saberes sem qualquer
fundamento antes das explicações mais racionais, experientes,
centradas no atendimento clínico e na observação criteriosa.
É o caso do TDAH ! Nunca, nestes anos recentes, vi
tantos comentários descabidos e veiculação de mitos desvairados
e sensacionalistas acerca de uma condição médica
como as que são expostas sobre o TDAH !
Não vejo comentários semelhantes sobre Diabetes, Hipertensão,
Depressão, Reumatismos e tampouco impropérios
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sobre seus tratamentos medicamentosos como acerca da Ritalina
para o TDAH. Como podem pessoas que não tem um
artigo ou pesquisa sequer sobre o TDAH nem participação
em grupos multicêntricos de avaliação e acompanhamento
clínico destes pacientes aparecerem fortuitamente e de forma
irresponsável falando como se soubessem há anos sobre
o assunto. Um dos grandes erros destes grupos, produtores
de mitos, serão expostos e comentados aqui:
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MITO 1
O TDAH é uma doença inventada
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O TDAH é considerado atualmente uma das condições
médicas mais pesquisadas e posta `a prova de evidências
científicas. Desde 1902 se conhece e se publica sobre TDAH
e seus mecanismos neurobiológicos são conhecidos desde
os anos 1950. Desde então, a produção científica tem comprovado
que o TDAH leva a alterações de funcionamento
neurológico, problemas motores, atraso de desenvolvimento
neuropsicomotor, disfunções cognitivas, prejuízos de rendimento
no trabalho e nas atividades acadêmicas por levar a
excessivo déficit atencional seletivo e sustentado, problemas
de memória operacional, severas restrições na auto-estima,
risco maior de insucesso profissional, traumas, quedas
e hospitalizações, desagregação familiar, separação conjugal
e maior risco de suicídio. Crianças inteligentes e espertas
quando portadoras de TDAH tem seu potencial intelectual e
funcional no ambiente muito mais reduzido e prejudicado.
Como pode uma doença deste calibre avassalador ser inventada?
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MITO 2
TDAH é igual a hiperatividade
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TDAH e Hiperatividade não são sinônimos. TDAH e agitação
não são termos iguais. A Hiperatividade e a agitação não
significam um transtorno e podem somente ser um perfil de
personalidade e condicionamento adquiridos pela cultura. Já
o TDAH é um transtorno onde estes sinais PODEM APENAS
SER UM DOS SINAIS componentes. A agitação pode ser um
padrão normal dependendo da idade e se não causar prejuízos
a quem a tem mas se esta vier associada a dificuldade de
se controlar de acordo com a necessidade e com as exigências
do contexto, esquecimentos frequentes, desorganização
motora e espacial, incapacidade de aprender com o erro,
baixo rendimento em atividades que exigem prazo/tempo/
espaço/sequência, excessiva desatenção, inadequação social,
problemas recorrentes de humor e aversão grave `as frustrações
e a necessidade de esperar, podemos entender que
pode ser TDAH além de outras condições neuropsiquiátricas.
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MITO 3
O TDAH é um problema de cunho social e culpa
dos pais e educadores
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O TDAH NÃO resulta de má educação, falta de limites, perda
de oportunidades, abandono afetivo ou lares desajustados.
NÃO RESULTA de uma sociedade hiperativa, informatizada,
imediatista, hiperfocada em vários estímulos ao mesmo
tempo... O TDAH é conhecidos desde tempos da carroça e
das cartas (primeiros relatos em 1850 e primeiro artigo publicado
em 1902) onde não existiam TV, computador e games.
O padrão clínico foi bem definido entre os anos 50-60
e reconhecido como transtorno em 1980. O que temos hoje
são informações ainda mais completas e esclarecidas pela
tecnologia médica exuberante e resultante de um boom de
desenvolvimento dos anos 1990 para cá. Com mais informações,
o aparecimento do TDAH fica mais frequente e repetitivo
dando a impressão que tem mais criança com TDAH hoje
do que na época de nossos avós, o que não condiz `a verdade.
O fato é de que estamos mais vigilantes para identificá-lo
assim como estamos mais alertas para descobrirmos outras
condições médicas como a miopia, os cânceres, diabetes e
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e outras deficiências. Além disto, pesquisas recentes mostram
que a incidência de TDAH é mais ou menos igual em todo o
planeta independente da cultura e do nível social e os sinais
do transtorno já podem ser observados e sentidos antes dos 5
anos e com efeitos no sono, alimentação, no comportamento
dos esfíncteres, no padrão motor e na linguagem da criança
e nas dificuldades em memorizar e aprender sequências (e,
sinceramente, o que isto tem a ver com influência social??)
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MITO 4
TDAH é um problema exclusivo de escola
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O TDAH é um transtorno que leva a problemas em todos os
aspectos da vida do portador e daqueles que convivem com
o mesmo. Acarreta problemas sociais, afetivos, de auto-imagem,
ansiedade, dificuldades de relacionamento, agressividade
global, impulsividade e grave desatenção com consequências
na relação com os amigos, mais desavenças com
os irmãos, mais acidentes, risco maior de gravidez na adolescência,
separação conjugal, abandono afetivo por causa
do comportamento “difícil” sendo preterido pelos pais em
detrimento dos irmãos mais focados e controlados além de
muitas pesquisas já mostrarem que esta população tem mais
risco de obesidade, mais cáries, maior risco de suicídio e oito
vezes mais chance de não atingir o diploma universitário ou
plenitude na carreira profissional. E onde entra a escola nisto??
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MITO 5
Professor quer induzir ao diagnóstico do TDAH
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O professor não induz ao diagnóstico caso saiba profundamente
o que é e como encaminhar estas crianças. O problema
é a falta de informação que ainda impera neste meio inclusive
induzida por secretarias de educação que impedem a
atualização, a circulação de profissionais especialistas entre
os educadores e a veiculação de informações desencontradas
sobre o TDAH e seu tratamento (repletas de preconceito
e ojeriza pelo assunto). Além disto, por não existir leis e
marcos regulatórios nem sequer equipes especializadas em
conjunto com as escolas, o professor, desprovido de como
agir, no desespero, encaminha estas crianças sem qualquer
preparo ou modo preventivo de agir com eles dentro de sala
de aula. Depois do diagnóstico, continuam sem saber o que
fazer pois, a prinicípio, o TDAH “não existe”.
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MITO 6
Médicos são controlados pela indústria a
prescreverem a Ritalina
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Existem médicos sem caráter e muitos são induzidos pela
indústria a cumprirem papéis, na sua profissão, sem qualquer
ética ou lisura. Assim como existem engenheiros, advogados,
juízes, professores, pais e gestores que também fazem
ou cumprem formas de agir muito semelhantes ou até pior...
Isto não justifica generalizar e achar que todo o médico que
prescreve Ritalina é controlado e/ou seduzido pela indústria.
A grande maioria não se baseia em absolutamente nada disto
mas sim plenamente em propiciar aos pacientes o que a
ciência preconiza! Quem induz ao abandono do tratamento
comete ato lesivo muito pior, pois engana e aliena os pais
destinando seu filho com TDAH a não ter as mesmas oportunidades
que os outros.
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MITO 7
Ritalina dopa, vicia e robotiza as crianças
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A Ritalina não é um calmante e tampouco um sedativo. Não
robotiza nem dopa e as evidências mostram que o risco de
vício é mínimo. Em mais de 10 anos tratando e acompanhando
estes pacientes, raramente vi estes efeitos! O que vejo
é exatamente o inverso e, tanto os pais quanto `a escola,
veem a mesma coisa : a criança fica mais atenta e consegue
dar conta das atividades que antes fracassava e reduzia sua
auto-estima. Existem casos onde ocorreram tais situações?
Sim. Nestes casos, deve-se suspender a medicação pois toda
a medicação tem a chance de não dar certo em alguns casos
como os antidepressivos, antidiabéticos e medicações para
infecções...
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MITO 8
Se os exames são normais, não tem TDAH
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O TDAH é um transtorno sem marcador biológico ainda definido.
Portanto, os exames de sangue, de audição, de imagem,
como Tomografia e Ressonância e o eletro de nada servirão
pois nada mostrarão... O TDAH é um problema que se identifica
pela observação do comportamento, da cognição e do
rendimento em situações sociais, afetivas e acadêmicas. Pelo
excesso de sintomas de desatenção , impulsividade e eventual
hiperatividade descritas pelos critérios diagnósticos do
DSM-5 e por meio de escalas de avaliação com lastro científico
confiável e realmente indicativos para rastreamento do
transtorno. A normalidade daqueles exames nada significa e
nada se descarta.
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MITO 9
Há um excesso de prescrição de medicamentos
para o TDAH
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O aumento da utilização da Ritalina de uns anos para cá tem
sido erroneamente interpretado pela mídia - desavisada e
sensacionalista - como uso excessivo e, exagerada, causada
pela displicência médica e a “abusiva necessidade de controlar
o comportamento das crianças num mundo intolerante”. O
aumento da prescrição em si não explica nada, mas sim que
entender o porquê. O aumento se dá pelos mais diversos motivos,
bons e ruins. MOTIVO BOM: mais conhecimento, mais
identificação; antigamente, quase não se prescrevia porque
tampouco se identificava; MOTIVO RUIM: por uso indevido e
sem prescrição médica para pessoas que querem, de forma
errada, melhorar sua concentração para concursos públicos
ou para melhora da performance para as provas escolares
ou na faculdade; uso indevido para recreação em festas e
raves. O controle adequado do seu uso pelas autoridades
competentes devem ser estimuladas. O problema é que faltam
políticas públicas para encarar de frente o problema:
regulamentar não para proibir ou coibir o uso da Ritalina,
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mas sim para direcionar seu uso estrito para quem tem indicação
e por meio prescrição médica após diagnóstico correto
do transtorno (preconizado por protocolos internacionais ou
orientados por grupos de pesquisa especializados de nossas
instituições universitárias).
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MITO 10
Todos os profissionais sabem identificar e
tratar o transtorno
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Nem todo profissional sabe diagnosticar o TDAH mesmo
sendo especialista em neurologia ou psiquiatria. Capacidade
técnica para tal requer conhecimento profundo sobre todos
os aspectos do TDAH: quadro clínico, perfil do portador, conhecedor
dos guidelines e dos aspectos neuropsicológicos e
dos protocolos internacionais para o diagnóstico e tratamento
do TDAH. Nossas faculdades de Medicina estão ainda em
fase de implementação curricular acerca do TDAH e muitas
residências médicas ainda carecem de abordar o assunto sem
muita teoria e muita pouca prática. No geral, os especialistas
médicos mais aptos pela experiência são os neuropediatras
e psiquiatras infantis. Nas áreas afins, os psicólogos e os fonoaudiólogos
mas nestas áreas ainda muito pouco se veicula
e na graduação muito pouco se ensina ora por desconhecimento
ora por preconceito ideológico.
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