INCLUSÃO
ESCOLAR
Desafios
para o professor contemporâneo
Prof. Ms.
Matilde Scheid
Algumas demandas...
Necessidade de construir saberes ...
Divulgar os conhecimentos adquiridos com cada
aprendizado...
A
necessidade de rever a teoria que embasa a sua prática
Continuidade da formação
Construir
redes de diálogos intersetoriais
O
professor e a inclusão escolar…
“A
educação inclusiva, fundamentada em princípios filosóficos, políticos e legais
dos direitos humanos, compreende a mudança de concepção pedagógica, de formação
docente e de gestão educacional para a efetivação do direito de todos à
educação, transformando as estruturas educacionais que reforçam a oposição
entre o ensino comum e especial e a organização de espaços segregados para
alunos público alvo da educação especial.”
“Nesse
contexto, o desenvolvimento inclusivo das escolas assume a centralidade das
políticas públicas para assegurar as condições de acesso, participação e
aprendizagem de todos os alunos nas escolas regulares, em igualdade de condições”.
“A
Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva
(2008), tem como objetivo garantir o acesso, a participação e a aprendizagem
dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades / superdotação na escola regular, orientando para a
transversalidade da educação especial, o atendimento educacional especializado,
a continuidade da escolarização, a formação de professores, a participação da
família e da comunidade, a acessibilidade e a articulação intersetorial na
implementação das políticas públicas”.
O
papel do professor e a inclusão escolar
A
partir do discurso da inclusão escolar: saberes tornam-se cada vez mais
necessários
Ao
professor é confiada a tarefa de educar este aluno que parece necessitar de
práticas que envolvem saberes específicos
INCLUIR
inserir,
introduzir, abranger, conter em si
INCLUSÃO
colocar
para dentro, enclausurar uma coisa na outra
De
que inclusão estamos falando?
A
inclusão como experiência
A
experiência como aquilo que nos forma e nos transforma.
A
experiência como sendo única, significativa e irrecuperável, pode ser usada
como um princípio norteador de nosso trabalho como professores
Aquilo
que nos passa e não nos deixa sermos o que éramos antes, pois quando vivida
intensamente no grupo gera mudanças no mesmo.
Inclusão
como possibilidade...
Inclusão
+ integração
Mudança
de olhar para construir outras pedagogias
Posições
flexíveis baseadas na ordem das experiências e dos saberes.
Compromisso
da escola
PROCESSOS
DE IN / EXCLUSÃO
Inclusão
e exclusão como faces de uma mesma moeda
Redução
da inclusão ao “estar junto”, a proximidade física, a ocupar o mesmo espaço.
Inclusão
e exclusão como processos que se produzem mutuamente e que não podem ser
pensados de forma separada.
Deficiência
X Diferença
A
emergência do discurso da inclusão das pessoas com deficiência na escola parece
apagar outras situações de exclusão [...] uma pessoa com deficiência pode ser
um diferente, mas não encerra em si toda a diferença. (LOPES, 2003)
Marca
no corpo
Marca
especial
Igualdade
X Diferença
Igualdade
não como contrário de diferença.
Igualdade
de direitos, de acesso, de condições, de permanência, de aprendizagem
Inversão
da lógica: buscar pelas diferenças e não pela igualdade.
Diferença
Entender
a diferença pela diferença não permite que ela seja enquadrada ou mesmo
nomeada.
A
diferença pela diferença é aquilo que nos constitui, que nos faz pensar, sentir
e agir diferente. Aquilo que nos faz únicos, diferentes. Está para além da
materialidade física, é uma produção histórica, política e cultural.
A
Pedagogia necessita de novas exigências; uma pedagogia ainda não inventada ou
ainda não inscrita nas instituições escolares
Na
impossibilidade de produzir saberes específicos sobre estes alunos, os professores
buscam pelos especialistas
Práticas… Novas? Outras?
A escola vive hoje um momento histórico:
Inclusão
de todos
A
presença dos especialistas
A
preocupação com as famílias que não estão em conjugação com a escola
A
exigência de novas formas de atuação
Fabris
e Lopes (2006,p.5)
Independentemente
da sua condição biológica, cognitiva, física, psicológica, eles continuam sendo
sujeitos da educação, sujeitos que estão na escola.
Assim,
são alunos que podem e devem ocupar outras posições neste contexto, e que
necessitam de novas metodologias, que não estejam filiadas necessariamente a um
ideal de normalidade.
Trabalhar
com a diferença...
Pensar
o diferente como uma possibilidade que, justamente por sua diversidade, tem
algo a negociar, a ensinar e a aprender
No
lugar da tolerância e da necessidade do diagnóstico, é preciso uma nova forma
de ensinar e aprender que terá que ser inventada com os próprios sujeitos da
diferença. (Fabris e Lopes, 2006).
A diferença não pede tolerância, respeito ou boa-vontade. A diferença,
desrespeitosamente, simplesmente difere.
(SILVA, 2002, p. 66)
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